1- A vantagem da dúvida – A insegurança diante da escolha profissional é um sintoma saudável e produtivo: com vários caminhos abertos à frente, temos maiores chances de fazer uma escolha madura e consciente. A dúvida abre a possibilidade de pesquisa, de investigação e reflexão mais cuidadosa do caminho que se quer se seguir, deixando de lado fantasias sobre as profissões e o mercado de trabalho.
2- Não é o psicólogo quem dirá o que você deve estudar – O psicólogo é o profissional que ajudará no processo de escolha, mas a escolha em si é feita por cada indivíduo, respeitando o seu direito de escolha, sua capacidade de escolher seu próprio caminho e objetivos. O objetivo do profissional é auxiliar o adolescente a construir seu projeto de futuro, e a partir disso refletir sobre a escolha de um curso universitário ou de outro caminho de profissionalização.
3- Os teste também não vão dizer o que você deve fazer - Muitos jovens, ao procurar a orientação, acreditam que serão submetidos a uma série de teste que indicarão ao final, a profissão ou o curso que deve ser escolhido. É um equívoco acreditar que o teste vai revelar algo que o próprio sujeito desconhece. A orientação profissional tem passado ao longo dos anos por diversas transformações em sua técnica e atualmente utiliza os testes como uma ferramenta, eles são um meio de abordar questões relacionadas a escolha, esclarecer alguns pontos, auxiliar na reflexão.
4- As etapas do processo – A orientação profissional inclui três etapas: o processo de autoconhecimento, a percepção do sujeito sobre ele mesmo sobre suas habilidades, aptidões interesses, preferências, vida escolar, expectativas quanto a futuro, entre outras; o contato com a realidade profissional, a extensa pesquisa sobre as profissões incluindo a grade curricular, as possibilidades de atuação profissional, a rotina de trabalho etc…, destruindo mitos e fantasias a respeito das profissões; e o momento da tomada de decisão.
5- Qual o nosso objetivo - Esperamos que ao final do processo, o orientando construa um projeto de vida, no qual a profissão seja uma parte importante, mas não a única. A idéia é que o orientando faça uma escolha mais consciente e adequada às suas expectativas, sonhos, possibilidades,
6- Abandone os mitos - Aliado à compreensão dos fatores pessoais, familiares e sociais, é necessário, no caso de uma escolha profissional, que o indivíduo tenha também acesso a informações acerca das profissões, desmitificando-as. Os mitos das profissões são sustentados e consolidados pelo status social e pelas informações que circulam no meio social, no qual a atuação profissional é mascarada, ressaltando-se estereótipos, por vezes falsos. As dificuldades enfrentadas na formação e atuação profissional geralmente não são conhecidos, bem como as habilidades necessárias para o exercício profissional e as dificuldades oriundas deste.
7- Fique de olho na sua realidade prática - Além das informações relativas à realidade prática das profissões se apresentarem dessa forma distorcida, aos que pleiteiam ocupar-se delas, outro fator de ordem social pode influenciar de maneira incisiva a escolha do indivíduo: sua realidade socioeconômica - o acesso a estruturas marginais ao pleito da prática, como por exemplo, a aquisição de material didático, moradia, transporte, relação de tempo entre estudo e emprego.
Autora: Marina Reigado I Psicóloga Clínica
Consultório Rua Guajajaras, 1470 - Barro Preto
Belo Horizonte I Minas Gerais
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