Os jovens estão iniciando a vida sexual cada vez mais cedo, isso é ruim? Como os pais devem abordar os filhos sobre esse assunto?
Iniciar a vida sexual quando ainda não se tem a maturidade para vivenciá-la traz riscos como a gravidez precoce, o risco de doenças sexualmente transmissíveis entre outras. Além disso, o jovem imaturo sexualmente não tem ainda a condição e a possibilidade de experimentar a sexualidade como uma experiência integradora, com a noção de respeito pelo próprio corpo e pelo corpo do outro.
A educação sexual faz parte das responsabilidades dos pais que têm muitas possibilidades de orientar os filhos sobre a sexualidade, sem esquecer que eles ainda são bastante permeáveis às ideologias do mundo em que vivem e que a educação dada, por melhor que seja, não é vacina contra nada.
O que mais funciona é oferecer uma formação coerente, que comece cedo já nas primeiras perguntas e questionamentos sobre a sexualidade feitos pelas crianças. Não que se deva explicar tudo nesse início, as respostas devem ser dadas sempre de acordo com a profundidade e complexidade das perguntas feitas pelas crianças. Mas, por mais que seja difícil para alguns pais falar de sexo é importante que eles tentem informar os filhos da forma mais natural e tranqüila que puderem. Se, já nessas primeiras perguntas, abre-se um espaço para o diálogo franco e sincero as crianças e jovens terão no ambiente familiar um um espaço onde também se pode falar de sexo.
A educação sexual oferece a possibilidade para que o jovem se conscientize de suas responsabilidades relacionados ao início da vida sexual que inclui não apenas os métodos contraceptivos e de proteção contra DSTs, mas especialmente a possibilidade de desenvolver o cuidado de si mesmo, de seu corpo e do outro.
Autora: Marina Reigado I Psicóloga Clínica
Consultório Rua Guajajaras, 1470 - Barro Preto
Belo Horizonte I Minas Gerais
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